MADRI 6 Nov. (EUROPA PRESS) –
O Ministério dos Transportes e Mobilidade Sustentável negou à FlixBus a solicitação para implementar uma linha circular entre Badajoz e Elvas (Portugal), passando por Mérida e Cáceres, assim como por outras cidades portuguesas.
A autorização deveria ser concedida pelo Governo, uma vez que se trata de um transporte internacional. No entanto, foi rejeitada devido à política do Governo de se adaptar ao sistema atual de concessões, pelo qual uma empresa ganha uma licitação para prestar um serviço específico.
Atualmente, a Alsa já conecta cidades como Badajoz, Mérida ou Cáceres, portanto, a autorização para a FlixBus operar essa rota significaria a entrada de uma concorrente nesse trecho da nova linha.
O objetivo da empresa alemã era “costurar a fronteira”, segundo explica em um comunicado, no qual também enfatiza que não teria custo público algum e que a Junta de Extremadura agradeceu essa iniciativa, que contava ainda com o apoio da Associação Ibérica de Turismo Interior e da Associação Corredor Sudoeste Ibérico.
Após uma consulta enviada pela FlixBus sobre a questão, a Junta de Extremadura respondeu que a empresa deveria fazer o pedido ao Ministério para promover um pronunciamento administrativo sobre a referida autorização.
“A proposta é coerente com a recente decisão de 16 de abril da Comissão Europeia, que limita a oposição sistemática da Espanha ao cabotagem (viagens dentro de um país como parte de linhas internacionais)”, defendeu a empresa, lembrando que a Espanha também vetou outra rota entre Madrid e Tréveris (Alemanha).
