MADRID 7 Nov. (EUROPA PRESS) –
O International Airlines Group (IAG) reafirmou seu interesse estratégico na companhia aérea portuguesa TAP Air Portugal (TAP), afirmando que esta continua sendo “interessante” para o grupo devido ao seu encaixe estratégico. No entanto, ainda não foi tomada uma decisão definitiva sobre uma possível participação no processo de privatização.
O holding aéreo ainda está analisando as condições da privatização. O dia 22 de novembro é um dia crucial no processo de privatização da TAP, pois é a data limite para a apresentação de propostas das empresas interessadas.
Durante a coletiva de imprensa para analisar os resultados trimestrais do grupo, Luis Gallego, CEO da IAG, explicou a lógica por trás dessa possível aquisição.
Segundo Gallego, a TAP possui uma “grande presença em um mercado como o brasileiro”, uma região onde a IAG atualmente não tem muita capacidade. Além do Brasil, a TAP também atua no Atlântico Norte e em destinos na África.
O CEO considera que o “encaixe faz sentido” tanto para a IAG quanto para a TAP. Além disso, Gallego argumentou que a melhor maneira de desenvolver a companhia aérea portuguesa é se ela “se incorporar ao grupo de aviação europeu que está apresentando melhores resultados”.
O processo de privatização da TAP, que está em curso desde outubro, entra em uma fase chave com o próximo dia 22 de novembro, data limite estabelecida pelo governo português para a apresentação de manifestações de interesse.
O Executivo português planeja vender até 49,9% do capital da companhia aérea, reservando 5% para os funcionários. Entre os grupos que já manifestaram intenção de participar estão Lufthansa, Air France-KLM e IAG.
Gallego confirmou que o holding ainda não tomou uma decisão definitiva e que “está analisando as condições do decreto aprovado pelo governo português”. A direção da IAG avaliará se as condições estabelecidas no processo permitem uma integração viável antes de decidir se apresentará sua proposta dentro do prazo.
“Ainda estamos analisando o decreto e se os pontos contemplados lá fazem sentido para o desenvolvimento da companhia, que é o que gostaríamos”, ressaltou Gallego, deixando em aberto a possibilidade de formalizar uma proposta se o marco regulatório se mostrar adequado.
