O Famalicão sofreu uma derrota em casa para o FC Porto (0-1), na 11.ª jornada da Liga, mas Hugo Oliveira optou por encarar o resultado como uma oportunidade de evolução. Em entrevista à Sport TV, o treinador destacou a relevância deste tipo de confrontos para o crescimento da equipe.
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“São estes encontros desafiadores e a competitividade que vão impulsionar o progresso desta equipe e destes jogadores. É fundamental termos reações às dificuldades que enfrentamos, e o adversário mostrou-se forte e agressivo desde o começo. Eles nos pressionaram na defesa, especialmente porque não contávamos com um zagueiro canhoto. Quando conseguimos articular nosso jogo, as decisões tornam-se cruciais. Uma das melhores chances de gol no primeiro tempo foi nossa, e poderíamos ter marcado. Na última decisão, nos faltou tranquilidade e clareza para decidir melhor. Gostaríamos de ter saído com um resultado diferente, mas lutamos e mostramos competitividade. É mais um passo na nossa evolução”, afirmou.
O treinador admitiu que a equipe encontrou dificuldades em momentos decisivos, especialmente devido à intensidade emocional imposta pelo oponente.
“O jogo é uma montanha-russa emocional. Creio que o maior trunfo do FC Porto reside na emoção que infunde em todas as suas ações. Sabíamos que eles nos pressionariam e precisávamos manter a calma para lidar com esses momentos. Alguns jogadores ansiosos por se destacarem em grandes jogos podem sentir ansiedade em certos momentos. Estamos no nosso caminho e um dos objetivos desta Liga é o desenvolvimento tanto individual quanto coletivo”, explicou.
Sobre o desempenho de Zabiri, Hugo Oliveira expressou orgulho pelo crescimento do jovem jogador e elogiou a atitude do grupo.
“Zabiri? Sinto um grande orgulho pelo talento que ele possui; os jogadores têm potencial e nós trabalhamos para isso. Já conhecíamos sua qualidade, e ele fez gols no ano passado. Agora ele está conquistando seu espaço na equipe e aproveitando momentos para se desenvolver. Realizou movimentos e conexões que desejávamos, mas não posso deixar de mencionar os outros jovens. Precisamos ter a capacidade de manter a calma e decidir bem diante de um adversário que luta pelo título. Uma equipe técnica que atua dessa forma sabia que precisava fortalecer nossas conexões para que os jogadores tivessem oportunidades. Não falhamos em nossa intenção, mas temos consciência de que precisamos crescer”, concluiu.
