A abertura do novo hub ocorreu ontem ao final da tarde, após o encerramento do 10º Web Summit, em Lisboa. Este hub é o sexto centro de inovação da Fábrica de Unicórnios e já conta com 20 startups no portfólio da Fábrica, com a intenção de ampliar esse número para 50 no próximo ano.
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A criação de “bairros de inovação” e hubs verticais faz parte da estratégia da Unicorn Factory Lisboa, anunciada em 2022 pelo presidente da Câmara Municipal, Carlos Moedas, e que já está em vigor há três anos. Este ano, mais um unicórnio foi adicionado à sua lista, o 17º, com a chegada da Upworks, que irá estabelecer seu centro tecnológico na cidade e planeja contratar 100 pessoas até 2026.
A Fábrica de Unicórnios já possui cinco hubs de inovação, cobrindo áreas como Inteligência Artificial, Web3, Gaming, Engenharia e Sustentabilidade – incluindo o AIhub e o web3hub, localizados no Alvalade Innovation District, além do greenhub, gaminghub e engineershub no Saldanha, bem como o Beato Innovation District.
Veja as imagens da inauguração
O novo healthhub está situado no Rossio, no edifício do SITIO, e possui 11 salas privadas e 56 postos de trabalho destinados a startups e equipes em diferentes estágios de desenvolvimento.
Em entrevista, Gil Azevedo, diretor executivo da Unicorn Factory Lisboa, destacou que o objetivo é atrair e reter talento e investimentos, além de criar novos empregos. “Este novo hub oferece a oportunidade de estabelecer uma comunidade forte na área da saúde, com quatro parceiros relevantes para apoiar as startups no desenvolvimento de inovações em várias vertentes”, explica Gil Azevedo.
O healthhub começará com 20 startups já integradas no portfólio da Fábrica de Unicórnios, mas o plano é ampliar para 50. Entre os parceiros estão AstraZeneca, CUF, Linde e o European Longevity Hub, além de mais sete colaboradores no ecossistema, como a Associação Nacional de Farmácias.
A proposta é que o healthhub junte empreendedores, investidores e universidades, como a Católica Medical School e a Nova Medical School, assim como grandes empresas para fomentar uma comunidade vibrante.
Novos hubs estão nos planos? “Existem setores ainda muito relevantes e precisamos avaliar se as empresas desses setores estão dispostas a colaborar para desenvolver inovações. Esse é o ingrediente chave”, afirma Gil Azevedo. Ele adiciona que, assim que identificam um setor com potencial e empresas dispostas a investir em inovação, isso abre portas para novos avanços.
Nem todos os setores precisarão se tornar hubs. “Acho que existem áreas naturais; a evolução para hubs depende de diversos fatores”, justifica Gil. “Atualmente, temos um programa de aceleração que já está na sua sétima edição na área alimentar e da restauração. Optamos por executar programas de aceleração com parceiros significativos, como a Sonae e a Delta.” Neste momento, o foco é na criação de startups, embora a ideia possa evoluir futuramente.
De acordo com os dados compartilhados, Lisboa já abriga mais de 80 empresas tecnológicas internacionais, incluindo 17 unicórnios, em um ecossistema que gera mais de 16.500 empregos.
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