“Hoje ocorre a votação final de um documento que consideramos prejudicial à vida do país, não apenas para os trabalhadores da Administração Pública, mas para o país como um todo”, declarou Sebastião Santana, coordenador da Frente Comum, em uma entrevista aos jornalistas no início da manifestação.
Centenas de dirigentes, delegados e ativistas sindicais da Frente Comum reuniram-se hoje em frente à Assembleia da República, em Lisboa, contra um Orçamento do Estado que consideram “prejudicial à vida do país”.
“Hoje ocorre a votação final de um documento que consideramos prejudicial à vida do país, não apenas para os trabalhadores da Administração Pública, mas para o país como um todo”, comentou Sebastião Santana, coordenador da Frente Comum, em uma declaração aos jornalistas no início da manifestação.
“É um Orçamento que implica desinvestimento nos serviços públicos, muitas vezes até abaixo da inflação, como é o caso da saúde, e, portanto, as consequências deste Orçamento serão extremamente graves”, acrescentou.
Os manifestantes seguram cartazes vermelhos e apitam em protesto.
Além disso, levantam bandeiras e cartazes com mensagens como “fatias douradas só para o capital”, “deixem Luís trabalhar para ‘tratar’ do SNS, da educação e dos seus direitos…” e fazem apelos à greve geral marcada para 11 de dezembro contra a revisão da legislação laboral.
A concentração, que começou às 10:15, foi convocada pela Frente Comum, ligada à CGTP, contra o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), horas antes da votação final do documento.
Além do coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, também esteve presente o secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira.
