Na Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês) não chegam apenas novas tripulações. O laboratório espacial recebe frequentemente missões de reabastecimento, que incluem suprimentos e equipamentos essenciais para os astronautas, além de uma variedade de experiências científicas.
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Após um lançamento bem-sucedido em 11 de setembro, a partir do Cosmódromo de Baikonur no Cazaquistão, a nave de carga russa Progress 93 chegou à ISS no dia 13, sendo depois acoplada ao módulo Zvezda, com mais de 2,8 toneladas de comida, combustível e outros materiais, de acordo com a NASA.
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Dias antes, a nave Progress 91 deixou o módulo Zvezda para dar lugar ao novo membro temporário da ISS. Além da recém-chegada Progress 93, a ISS conta ainda com a nave Progress 92 e com a cápsula Soyuz MS-27, que em abril transportou dois cosmonautas russos e um astronauta norte-americano.
Além disso, a cápsula da Crew-11, que transportou os astronautas Mike Fincke e Zena Cardman (NASA), Oleg Platonov (Roscosmos) e Kimiya Yu (JAXA) em atrássto, assim como a nave CRS-33 Cargo Dragon, da última missão de reabastecimento da SpaceX, que está atrásra acoplada ao módulo Harmony.
Com o tempo, as naves e cápsulas que “estacionam” na ISS são substituídas, à medida que novas missões de reabastecimento ou novas tripulações de astronautas chegam.
Após a chegada da Progress 93 à ISS, a norte-americana Cygnus XL, da Northrop Grumman, partiu para o Espaço em um Falcon 9 da SpaceX, em um lançamento realizado no Cabo Canaveral, na Flórida, no dia 14 de setembro.
Com quase 5 toneladas de novas experiências científicas e equipamentos para a estação, a nave de carga Cygnus XL se instalará no módulo Unity da ISS, onde permanecerá por seis meses, conforme explica a NASA.
Logo após o lançamento, a nave da Northrop Grumman abriu seus dois painéis solares. Se tudo ocorrer como planejado, a missão chegará à estação espacial no dia 17 de setembro.
A Rússia tem garantido o transporte de suprimentos e equipamentos para os astronautas através das missões Progress desde o ano 2000. Com o fim do programa de vaivéns espaciais da NASA, os Estados Unidos passaram a depender de naves como as da SpaceX e Northrop Grumman para o transporte de missões de reabastecimento à ISS.
No caso da Northrop Grumman, este foi o voo inaugural da Cygnus XL, que, como o nome sugere, é uma versão maior das naves Cygnus anteriores. O novo módulo tem mais 1,6 metros, aumentando sua capacidade de transporte para cerca de cinco toneladas.
