Na sequência do acidente ocorrido esta tarde com o elevador da Glória, a Carris expressa seu pesar pelas vítimas e está monitorando a situação, conforme informou a empresa responsável pelo equipamento em comunicado à Lusa.
A Carris lamentou as vítimas do descarrilamento do elevador da Glória, em Lisboa, que resultou em 15 mortes e 18 feridos, e anunciou a abertura de um inquérito para investigar as causas do acidente.
“Na sequência do acidente ocorrido esta tarde com o ascensor da Glória, a Carris lamenta a existência de vítimas e está a acompanhar a situação”, revelou a empresa em nota enviada à Lusa.
A Carris acrescentou que “foram realizados e respeitados todos os protocolos de manutenção” e que a última inspeção ocorreu no ano passado.
Segundo a empresa, a manutenção geral, que ocorre a cada quatro anos, foi realizada em 2022, e a última reparação intercalar, feita a cada dois anos, foi concluída em 2024.
“Os programas de manutenção mensal, semanal, e a inspeção diária têm sido escrupulosamente cumpridos”, informou.
A empresa comunicou ainda que “abriu de imediato um inquérito em conjunto com as autoridades para apurar as reais causas deste acidente”.
O elevador da Glória descarrilou esta quarta-feira, às 18:04, na Calçada da Glória.
O INEM anunciou que o acidente causou 15 mortos e 18 feridos, dos quais cinco encontram-se em estado grave e 13 com ferimentos ligeiros.
O Governo decretou um dia de luto nacional para esta quinta-feira.
O elevador da Glória, gerido pela Carris, conecta os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, em um percurso de aproximadamente 265 metros, sendo muito procurado por turistas.