Um agente da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Portugal faleceu depois que a embarcação em que estava colidiu na noite de segunda-feira com uma lancha rápida, supostamente ligada ao tráfico de drogas, no rio Guadiana.
Os acontecimentos ocorreram por volta das 23h15 (hora local) na zona de Alcoutim, no distrito de Faro. As forças de segurança foram acionadas após receber um alerta sobre uma lancha que circulava em alta velocidade pelo rio, resultando em uma colisão que deixou três feridos e uma vítima fatal, o cabo Pedro Silva, de 50 anos.
A lancha foi encontrada em chamas a alguns quilômetros do local do impacto, enquanto seus tripulantes conseguiram fugir. Tanto a GNR quanto o Governo apontaram que, pelas características da embarcação e pela velocidade que estava navegando, a principal hipótese é que possa estar ligada ao narcotráfico.
A ministra do Interior, Maria Lúcia Amaral, explicou em declarações à imprensa que esse tipo de embarcações se dedica “normalmente” ao tráfico de substâncias ilegais ou de pessoas e prometeu que as autoridades farão “tudo o que for possível” para encontrar os responsáveis, incluindo a colaboração com as autoridades espanholas, uma vez que o incidente ocorreu na fronteira com Huelva.
Por sua vez, o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou sua solidariedade às vítimas após um ato que considerou “criminal” e “muito grave”. O chefe de Estado destacou que eventos como este demonstram a importância da GNR como garantidora da segurança na fronteira.
