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MADRID, 8 de out. (EUROPA PRESS) –
O Governo de Portugal exigiu o pagamento dos custos de repatriação de quatro cidadãos que viajaram na flotilha humanitária em direção à Faixa de Gaza, uma vez que se trata de uma missão financiada pela sociedade civil e não uma representação do Estado.
Os quatro portugueses que fizeram parte da Global Sumud Flotilla receberam uma notificação do Ministério dos Negócios Estrangeiros com o valor do bilhete de avião que os levou a Lisboa neste domingo, embora o custo não tenha sido divulgado.
As autoridades explicaram que o custo da viagem foi adiantado “por razões logísticas de ordem prática”. A carta veio acompanhada por um formulário de solicitação de reembolso, segundo informações da imprensa portuguesa.
A flotilha humanitária contou com a participação de Mariana Mortágua, única deputada do Bloco de Esquerda na Assembleia da República de Portugal, além da atriz Sofia Aparício e dos ativistas Miguel Duarte e Diogo Chaves.
Mortágua respondeu no X que pagará seu bilhete, mas destacou que “um Governo decente enviaria a fatura ao genocida” e que foram transferidos ilegalmente para Israel. “O destino era Gaza”, enfatizou.
“O Governo decidiu cobrar o custo de quem levava ajuda humanitária contra o genocídio (…) Pagarei o bilhete, provando que há ministros sem caráter”, escreveu em alusão ao titular de Estrangeiros, Paulo Rangel.
