Uma análise do Citigroup indica que o investimento em inteligência artificial (IA) pelas empresas hiperescaladoras deverá atingir 490 bilhões de dólares (418,6 milhões de euros) até o final de 2026, um valor superior à anterior estimativa de 420 bilhões de dólares (357,2 milhões de euros).
Os gastos das grandes empresas de tecnologia (Big Tech) em infraestrutura relacionada à IA devem ultrapassar 2,8 trilhões de dólares (2,3 bilhões de euros na terminologia europeia e às taxas de câmbio atuais) até 2029, comparado à estimativa anterior de 2,3 trilhões de dólares (1,9 bilhão de euros), segundo a análise do Citigroup, divulgada pela agência de notícias Reuters.
A mesma instituição ainda aponta que o investimento em IA por parte das hiperescaladoras deverá chegar a 490 bilhões de dólares (418,6 milhões de euros) até o final de 2026, um valor que supera a previsão anterior do Citigroup.
Conforme os analistas do Citigroup, as hiperescaladoras devem refletir o aumento dos gastos nos resultados referentes ao terceiro trimestre, com a expectativa de “antecipação da demanda empresarial” por IA, destaca a Reuters.
A análise do Citigroup também menciona que a demanda global por computação em IA deve precisar de 55 gigawatts de nova capacidade energética até 2030, o que representa cerca de 2,8 trilhões de dólares (2,3 bilhões de euros) em gastos adicionais, sendo 1,4 trilhões de dólares (1,1 bilhão de euros) apenas nos Estados Unidos.
Por fim, o Citigroup ressalta que os custos de financiamento dessa infraestrutura de IA são elevados, estimando cerca de 50 bilhões de dólares (42,5 milhões de euros) por cada gigawatt (GW) de capacidade de computação, o que implica que as empresas não podem depender exclusivamente de seus lucros gerados para financiar esses investimentos, necessitando recorrer a empréstimos.
