As declarações do secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira, que apresentou um conjunto de dados sobre o crescimento do país, foram feitas durante o evento anual Investment by Global Citizens, do Bison Bank, que conta com o “Negócios” como parceiro de mídia.
João Rui Ferreira afirmou nesta sexta-feira que “Portugal tem hoje um capital de confiança e imagem que inspira todos os que desejam investir, desde investidores individuais a empresas que pretendem se instalar aqui”.
O governante ressaltou que “essa confiança se baseia não apenas em percepções, mas também em dados concretos”. Ele observou que “uma das grandes vantagens que temos é que desde o primeiro momento já estamos pensando globalmente, mas também na direção oposta. Todos nós temos hoje uma noção clara das nossas relações globais”.
No ano passado, a economia portuguesa cresceu 2,1%, superando a média de crescimento da União Europeia (UE), que foi de 0,8%. “Para 2025 e 2026, as previsões também indicam um caminho positivo. E ainda ontem recebemos boas notícias sobre o crescimento do PIB português, que claramente se posiciona entre os melhores da Europa”, declarou o secretário de Estado, que assumiu o cargo em abril de 2024.
Além disso, ele apontou que “as contas públicas estão equilibradas”. No primeiro semestre, “registramos um excedente orçamentário de 1% do PIB, posicionando-nos entre os três maiores saldos positivos da zona euro”. “A inflação está controlada”, completou.
A dívida pública, segundo Ferreira, está em trajetória de queda “consistente e esperamos estar já próximos de 96,8 no segundo trimestre”. A meta é reduzir abaixo dos 90%, destacou.
João Rui Ferreira mencionou também as recentes atualizações das agências de rating sobre Portugal – “um indicador muito sólido em uma perspectiva global”. “As agências também aumentaram as classificações de crédito de Portugal recentemente. Estas, de fato, sustentam nossa estabilidade”.
“Esses indicadores nunca devem nos levar a um lugar de conforto, mas sim a um sinal de maior ambição, para que possamos construir sobre bons momentos. É sempre melhor construir com base em momentos positivos do que tentar recuperar em tempos difíceis”, concluiu o secretário de Estado.
