A transação, conforme mencionado no documento, já “recebeu todas as aprovações regulatórias necessárias”, permitindo que a empresa comece a operar também na Guiné-Bissau, além de Angola, onde já atua há vários anos.
A petrolífera norte-americana Chevron será a responsável pela exploração de petróleo em dois blocos nas águas territoriais da Guiné-Bissau, detendo 90% dos blocos, enquanto a operadora local ficará com os restantes 10%.
“A Chevron Guinea Bissau Exploration I, subsidiária integral da Chevron, será a operadora dos Blocos em alto mar 5B (Licença de Exploração de Carapau) e 6B (Licença de Exploração de Peixe Espada) com 90% de participação em cada um”, pode-se ler em um comunicado enviado esta segunda-feira à Lusa, no qual se acrescenta que “a Petroguin, companhia petrolífera nacional da Guiné-Bissau, detém os 10% restantes de participação nos blocos”.
A transação, ainda segundo o documento, já “recebeu todas as aprovações regulatórias necessárias”, permitindo à empresa operar também na Guiné-Bissau, além de Angola, onde já atua há vários anos.
“A Chevron está entusiasmada por iniciar um novo capítulo com a Guiné-Bissau, alinhada com a nossa estratégia de exploração que visa adicionar uma área de alta qualidade ao nosso portfólio global”, comentou a vice-presidente de Exploração da Chevron, citada no comunicado, que esteve em Bissau durante a cerimônia de assinatura do acordo, ao lado do diretor-geral da Petroguin, Celedonio Vieira.
A Chevron é uma das maiores empresas petrolíferas dos Estados Unidos, com operações em todo o mundo, e expandiu sua carteira de exploração em quase 40% nos últimos dois anos, incluindo Peru, Uruguai e Namíbia, além de Angola e Nigéria na África.
No terceiro trimestre deste ano, o lucro da petrolífera caiu 21% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 3,54 bilhões de dólares, cerca de 3,3 bilhões de euros, afetado pela queda do preço do petróleo, mas ainda assim superando as previsões dos analistas.
A produção da Chevron atingiu níveis recordes, com aumentos homólogos de 27% nos Estados Unidos e 21% a nível global, conforme os dados divulgados na semana passada.
