Autárquicas: PSD Destaca Candidatura Com Base em 14 Áreas e Realizações em Viseu

Autárquicas: PSD Destaca Candidatura Com Base em 14 Áreas e Realizações em Viseu

As 14 áreas abordadas são: habitação, ambiente, juventude, requalificação urbana, urbanismo, desporto, ação social, fiscalidade municipal, cultura, desenvolvimento económico, educação, território inteligente, saúde, além de segurança e proteção.

A candidatura do PSD à Câmara de Viseu, liderada por Fernando Ruas, apresentou na noite de sábado o seu programa eleitoral, que se fundamenta em 14 áreas e na continuidade do último mandato.

As 14 áreas em destaque são: habitação, ambiente, juventude, requalificação urbana, urbanismo, desporto, ação social, fiscalidade municipal, cultura, desenvolvimento económico, educação, território inteligente, saúde, e ainda segurança e proteção.

Fernando Ruas alertou que os projetos do programa eleitoral não seriam “longamente descritos” durante a noite, afirmando que seriam “distribuídos pelas pessoas”, enquanto ele se comprometia a “garantir que fossem cumpridos” ao longo do mandato.

Ruas destacou que seu retorno à candidatura se deu por causa do “projeto do centro de artes e espetáculos, cujas obras já começaram”, projetando novas infraestruturas na entrada norte da cidade.

“Quero muito ser eu a inaugurar o centro de artes”, declarou.

Nos primeiros 45 minutos da noite, o atual vice-presidente da Câmara de Viseu e presidente da concelhia do PSD, João Paulo Gouveia, e o presidente da Assembleia Municipal, José Mota Faria, candidatos aos mesmos cargos, apresentaram o trabalho realizado nos últimos quatro anos, contextualizando com críticas à oposição e a outros candidatos.

José Cesário, mandatário e ex-secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, também subiu ao palco para enaltecer a cidade onde nasceu e sempre viveu, Viseu, destacando o desenvolvimento do município sob a liderança de Fernando Ruas.

O atual presidente da Câmara de Viseu se candidata a um segundo e último mandato, após ter liderado a autarquia de 1989 a 2013, ano em que saiu devido à lei de limitação de mandatos.

O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, também esteve presente. Embora afirmasse que não estava na qualidade de governante, mas sim como apoiador – pois seus pais nasceram em Barbeita, uma das freguesias de Viseu, para onde viajou “muita vez” na juventude – foi citado ao longo da noite como membro do governo.

Fernando Alexandre dedicou boa parte de seus 17 minutos de discurso às obras do IP3, que “está a ser transformada em autoestrada”, ressaltando a implicação positiva para Viseu, já que “vai provocar o desenvolvimento das zonas industriais nos concelhos vizinhos, tornando Viseu e a região mais fortes, pois perderão a sua interioridade”.

Fernando Ruas subiu por último ao palanque para ressaltar alguns pontos do programa eleitoral. Durante mais de uma hora, aproveitou a presença do ministro para destacar a importância de a Câmara de Viseu estar alinhada com o governo central.

Como exemplo, anunciou a “nova cidade desportiva” que surgirá no Fontelo, para a qual o Município de Viseu “já comprou 65 mil metros quadrados de área da Estação Agrária” (espaço contíguo), após uma visita ao local com o ministro da Agricultura e do Mar, José Manuel Fernandes.

“Este alinhamento com o Governo é importante, e nós em Viseu sofremos isso por muito tempo. Sempre disse ao poder central que nunca quis que nenhum Governo fizesse o que é da minha responsabilidade, isso eu faço. Quero que venham fazer o que é da sua responsabilidade”, afirmou.

E acrescentou: “Para reivindicar o que acho que é da responsabilidade do Governo, não hesitarei em ter uma voz forte para reivindicar o que Viseu merece”.

Nas eleições de 12 de outubro, além de Fernando Ruas, também se candidatam João Azevedo (PS), Bernardo Pessanha (Chega), Hélio Marta (IL), Hélder Amaral (CDS-PP), Leonel Ferreira (CDU) e Paulo Quintão (ADN).

Em 2021, o PSD conquistou 46,68% dos votos (cinco mandatos), enquanto o PS obteve 38,26% (quatro mandatos). O Chega foi o terceiro partido mais votado, com 2,95%, seguido pela IL com 2,20%, enquanto a CDU foi a última força política com 1,17% do eleitorado, que naquele ano contava com 92.444 inscritos e 52.189 pessoas votaram.

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