Este valor indica um aumento de 34 euros e uma elevação de 1,8 pontos percentuais em relação ao mês anterior. O total de avaliações bancárias foi aproximadamente 33,8 mil, traduzindo-se num crescimento de 3,8% comparado a junho e de 3,7% em termos homólogos.
Em julho, o valor médio da avaliação bancária para habitação atingiu 1.945 euros/m², um aumento de 18,7% (34 euros) em comparação ao mesmo mês do ano anterior, e de 1,8 pontos percentuais em relação a junho, conforme dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados na terça-feira, 26 de atrássto.
O Alentejo apresentou o crescimento mais significativo em relação ao mês anterior (4,2%), sem registos de descidas.
Comparando com julho de 2024, o valor médio das avaliações cresceu 18,7%, com a maior variação na Península de Setúbal (24,2%), também sem qualquer descida, e um aumento significativo na Região Autónoma da Madeira (19,4%), onde também não ocorreram descidas.
Apartamentos: avaliação bancária superior à de julho de 2024
No mês em análise, o valor mediano da avaliação bancária para apartamentos foi de 2.254 euros/m², 24% acima do verificado em julho de 2024. Os valores mais altos foram registrados na Grande Lisboa (2.990 euros/m²) e no Algarve (2.642 euros/m²), enquanto o Alentejo teve o valor mais baixo (1.419 euros/m²).
A Península de Setúbal apresentou o maior crescimento homólogo (25,6%), sem qualquer descida. Comparado ao mês anterior, o valor da avaliação cresceu 2,1% em julho, com a Região Autónoma dos Açores registrando o maior aumento (3,0%), sem descidas.
O valor mediano dos apartamentos T1 aumentou 71 euros, chegando a 2.866 euros/m², enquanto os T2 e T3 subiram 50 euros e 18 euros, respectivamente, para 2.317 euros/m² e 1.942 euros/m². Juntas, essas tipologias representaram 92,8% das avaliações de apartamentos realizadas no período considerado.
Moradias: avaliação registra aumento
O valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.414 euros/m² em julho de 2025, representando um aumento de 10,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2.707 euros/m²) e no Algarve (2.505 euros/m²), enquanto o Centro e o Alentejo apresentaram os valores mais baixos (1.053 euros/m² e 1.149 euros/m², respectivamente).
A Região Autónoma dos Açores teve o maior crescimento homólogo (17,8%), sem registos de descidas. Em comparação a junho, o valor da avaliação subiu 1,8%, com o Alentejo destacando-se pelo maior crescimento (4,2%), e uma única descida ocorrendo na Região Autónoma da Madeira (-0,2%).
O valor mediano das moradias T2 aumentou 41 euros, para 1.392 euros/m²; o das T3 subiu 14 euros, atingindo 1.390 euros/m²; e o das T4 aumentou 23 euros, para 1.484 euros/m². Coletivamente, essas tipologias representaram 88,6% das avaliações de moradias realizadas no período em análise.
Para determinar o valor mediano das avaliações bancárias de março de 2025, foram contabilizadas 33.839 avaliações (21.320 apartamentos e 12.519 moradias), um aumento de 3,7% em comparação ao período homólogo. Em relação ao período anterior, foram realizadas 1.237 avaliações bancárias a mais, correspondendo a um crescimento de 3,8%.
