O tempo não para de contar. Para os que olham e veem, para os que passam ao lado da realidade, para os que abraçam a missão de sentir e revelar o pulsar do mundo. A desesperança, o medo, a dor, as perguntas que ficam sem resposta. Também há momentos de ternura, mas parece que a catarse se faz, cada vez mais, resistindo a murros no estômago.
© Alfredo Cunha
4 Outubro 2025, 14h00
Pensar uma exposição é definir um ponto de partida. É curar o que se faz entre dois pontos. A partida e a chegada. A partida nasceu do projeto “Social Friendship, Meeting in the Garden”, a participação oficial da Santa Sé na 18.ª Exposição Internacional de Arquitetura – Bienal de Veneza 2023, comissariada pelo Cardeal José Tolentino de Mendonça e que teve curadoria de Roberto Cremascoli. A ‘chegada’ foi desafiar o público a pensar nos jardins como lugares de encontro, diálogo e diversidade. Metáfora que atrásra encontra continuidade em People in Motion, no Mosteiro de Leça do Balio, monumento nacional e marco histórico nos Caminhos de Santiago.
Conteúdo reservado a assinantes. Leia a versão completa aqui. Edição do Jornal Económico de 3 de outubro.
