O relatório ‘Baggage IT Insights 2025’, da SITA, indica que na Europa há uma taxa de 12,3 malas extraviadas para cada mil passageiros, mais do que o dobro da média mundial. A AirAdvisor registrou cerca de 851.160 malas perdidas em Portugal no último ano.
O extravio de bagagens nos aeroportos portugueses pode resultar em um custo de até 1,63 milhões de euros em indenizações a passageiros, conforme estimativas da AirAdvisor, uma plataforma internacional especializada nos direitos dos consumidores de serviços aéreos.
Esses dados são baseados no relatório Baggage IT Insights 2025, que destaca a elevada taxa de extravio de bagagens na Europa em comparação com o restante do mundo.
Anton Radchenko, advogado especializado em Direito Aeronáutico e CEO da AirAdvisor, explica que “aplicando os índices europeus ao tráfego aéreo registrado em Portugal, torna-se evidente a real dimensão do problema relacionado ao manuseio de bagagens, tanto para os passageiros quanto para as companhias aéreas.”
Além disso, mesmo que nem todas as malas extraviadas sejam elegíveis para indenização integral, o impacto financeiro pode ser considerável. Radchenko observa que “se cada uma dessas bagagens fosse elegível para o valor máximo estipulado na Convenção de Montreal, que é de 1.920 euros, o total em indenizações poderia superar 1,63 milhões de euros apenas em Portugal.”
O CEO também ressalta que muitos passageiros ainda não estão cientes das garantias legais que asseguram compensações pelas perdas ocorridas durante a viagem, e que a falta de informação, juntamente com a dificuldade de acesso aos canais de reclamação das companhias aéreas, contribuem para essa problemática.
Para facilitar esse processo, a AirAdvisor lançou uma ferramenta online específica para a reclamação de indenizações por bagagens perdidas ou com atraso na entrega. Essa ferramenta permite avaliar a elegibilidade do pedido e calcular automaticamente o valor da compensação, levando em consideração cada voo e os requisitos da companhia aérea.
“Eliminamos o jargão jurídico, a papelada excessiva e a incerteza. Agora, os viajantes têm uma forma prática e segura de reivindicar as indenizações a que têm direito”, afirma Anton Radchenko.
