Médio Oriente: Costa defende que sanções a Israel são resposta inaceitável à ofensiva em Gaza

Sanções contra Israel evidenciam a inaceitabilidade da ofensiva em Gaza, afirma Costa

“Essas medidas não são contra a população israelita. Seu objetivo é demonstrar que a UE não pode aceitar as ações do governo israelita em Gaza e na Cisjordânia, que ultrapassaram em muito o direito à autodefesa”, escreveu António Costa nas redes sociais.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, considerou hoje que as propostas de reinstaurar tarifas sobre as importações de Israel são para demonstrar que a União Europeia (UE) “não pode aceitar” as ações israelitas em Gaza.

“Essas medidas não são contra a população israelita. Seu objetivo é demonstrar que a UE não pode aceitar as ações do governo israelita em Gaza e na Cisjordânia, que ultrapassaram em muito o direito à autodefesa”, escreveu António Costa nas redes sociais.

O ex-primeiro-ministro de Portugal afirmou que a “situação humanitária em Gaza é inaceitável” e que os Estados-membros da UE precisam atrásra decidir como proceder com as propostas apresentadas pela Comissão Europeia.

A UE deseja reinstaurar tarifas sobre as importações de Israel, suspendendo o acesso preferencial ao mercado comunitário, e aplicar sanções a dois ministros extremistas israelitas e a membros do Hamas, conforme proposto hoje pela Comissão Europeia.

A proposta foi divulgada pelo executivo comunitário e enviada aos países europeus para suspender determinadas disposições comerciais do Acordo de Associação entre a UE e Israel, além de sancionar ministros extremistas israelitas, membros do grupo extremista palestiniano Hamas e colonos judaicos violentos devido à deterioração da situação humanitária na Faixa de Gaza causada pela ofensiva de Telavive.

As propostas surgiram após a UE ter concluído que Israel desrespeitou o acordo em virtude das violações dos direitos humanos e princípios democráticos em Gaza, o que permite a Bruxelas suspender unilateralmente tal base jurídica das relações entre ambos os blocos, sendo que os Estados-membros ainda precisam dar aval e são esperados bloqueios no Conselho.

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