SIMA Solicita Esclarecimentos sobre o Papel da TAP Após Perda das Licenças da Menzies

SIMA Solicita Esclarecimentos sobre o Papel da TAP Após Perda das Licenças da Menzies

O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) solicitou “respostas concretas” sobre a participação da TAP como acionista da antiga SPdH, atrásra Menzies Aviation, em relação à possível perda das licenças de ‘handling’, durante uma reunião no Ministério das Infraestruturas.

Este encontro ocorreu após um concurso para assistência em escala nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro preliminarmente ter atribuído as licenças ao consórcio Clece/South, do grupo Iberia, com a Menzies ficando em segundo lugar.

O SIMA expressou sua “profunda preocupação com os postos de trabalho e exigiu respostas concretas sobre o papel da TAP como acionista, uma vez que detém 49,9% do capital social da SPdH (Menzies)”.

De acordo com o sindicato, “ao contrário do que alguns ‘arautos da desgraça’ insistem em afirmar, a TAP não é obrigada a vender sua participação — e quem afirma o contrário deve, no mínimo, ler a legislação antes de propagar inverdades”.

O SIMA enfatizou que tem, há muito tempo, “alertado as entidades competentes sobre o amadorismo e a incompetência que caracterizam a gestão da Menzies — um verdadeiro momento de ‘magia negra’ para os trabalhadores, resultado de decisões erradas e de uma administração incapaz de gerir com responsabilidade e visão”.

O sindicato afirmou que “esta não foi a primeira reunião do SIMA no Ministério” nem a primeira vez que se dirigiu “aos grupos parlamentares para denunciar a gestão prejudicial dentro da empresa”, mas que “apesar dos alertas, nada foi feito”.

<p“E o resultado está à vista, um ponto negro na história da Menzies e da aviação civil em Portugal”, indicou, ressaltando que “o quadro da empresa é composto por cerca de 1.650 trabalhadores, dos quais 600 têm contratos com a TAP, 150 são efetivos da Menzies e aproximadamente 900 são trabalhadores precários”.

O sindicato destacou que “tem denunciado repetidamente práticas abusivas, salários abaixo do mínimo nacional, pagamento incorreto das horas noturnas, perda de direitos como o estacionamento, despedimentos injustificados e um clima de medo alimentado por ameaças da empresa”, além de salientar que “a experiência e o conhecimento acumulados ao longo de anos de serviço têm sido simplesmente desconsiderados”.

No relatório preliminar do concurso, ao qual a Lusa teve acesso, o júri liderado por Sofia Simões atribuiu uma classificação de 95,2523 ao agrupamento Clece/South, do grupo Iberia, enquanto a Menzies (antiga Groundforce) obteve uma classificação de 93,0526.

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