Seis países da zona do Euro estão a desviar-se das recomendações orçamentais de médio prazo, acumulando até 2026. No entanto, ao contrário de Portugal, todos possuem dívidas públicas baixas.
O que têm em comum Lituânia, Países Baixos, Malta, Croácia, Estónia e Eslovénia? Além de partilharem a moeda única, todos deverão apresentar derrapagens elevadas na despesa primária líquida — o indicador utilizado pela Comissão Europeia para avaliar a saúde estrutural das contas. Além disso, segundo as previsões de Bruxelas, todos estes países devem fechar 2026 com dívidas públicas consideradas invejáveis: apenas a Eslovénia deverá ultrapassar o limite de 60% estabelecido pelas regras europeias, e apenas por 3,7 pontos percentuais.
Seguindo-se, em sétimo lugar na lista das derrapagens, está Portugal, que recebeu da Comissão um alerta de “desvio significativo” na despesa líquida esta semana, uma vez que o valor acumulado até 2023 (ano de referência) deverá ser 0,7% do PIB superior à recomendação feita por Bruxelas.
Conteúdo reservado a assinantes. Leia aqui o conteúdo completo. Edição do Jornal Económico de 28 de novembro.
